sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Debate 1 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa - Podendo simplificar, para que complicar?


Como podem ver no título, trago o tema que tem gerado muita polémica, para ser debatido aqui no meu espaço. Quero assim saber a opinião de cada um de vocês, seja contra ou a favor da minha forma de pensar.
Eu sou a favor, acho que o novo acordo só veio simplificar a escrita. Embora, confesso, que ainda escorrego muito e escapa-me um "hifen" que já não existe, ou um "c" mudo que me sai automaticamente...mas aos poucos vai entranhando.
Não consigo entender como existe tanto desagrado por parte da maioria que fala a mesma língua que eu. Será por dificuldade de adaptação...ou dificuldade de engolir uma nova regra?
Bem,digam as vossas justiças!


A História do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
Num encontro de sete países de língua portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe), promovido pelo Presidente do Brasil em 1986, é apresentado o memorando sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Em 1990, é elaborado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, instrumento que tem por objectivo criar uma ortografia unificada para o português a ser usada por todos os países de língua oficial portuguesa.
A 16 de Dezembro de 1990, foi assinado em Lisboa o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Além de Portugal, também Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe assinaram o Acordo, tendo Timor-Leste a ele aderido em 2004, após se ter tornado independente.
O Acordo é aprovado, para ratificação, pela Resolução da Assembleia da República n.º 26/91, de 23 de Agosto, e é ratificado pelo Decreto do Presidente da República n.º 43/91, 23 de Agosto. A entrada em vigor está prevista para 1 de Janeiro de 1994, “após depositados os instrumentos de ratificação de todos os Estados junto do Governo da República Portuguesa”, mas nem todos os Estados o ratificaram.
O Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado na cidade da Praia, em 17 de Julho de 1998, pelos Governos dos sete países de língua portuguesa, é aprovado pela Resolução da Assembleia da República n.º 8/2000, de 28 de Janeiro, e ratificado pelo Decreto do Presidente da República n.º 1/2000, 28 de Janeiro. A entrada em vigor continua dependente da sua ratificação por todos os Estados, mas é abandonada uma data fixa para o efeito.
O Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é assinado em S. Tomé e Príncipe, em 27 de Julho de 2004, é aprovado pela Resolução da Assembleia da República n.º 35/2008, de 29 de Julho, e ratificado pelo Decreto do Presidente da República n.º 52/2008, de 29 de Julho.
Em 17 de Setembro de 2010 foi publicado em Diário da República o Aviso n.º 255/2010 do Ministério dos Negócios Estrangeiros, dando conta do depósito do instrumento de ratificação do Acordo, por Portugal, em 13 de Maio de 2009.
A Assembleia da República passa “a aplicar a ortografia constante do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa”, a partir de 1 de Janeiro de 2012, de acordo com a Deliberação nº 3-PL/2010, de 15 de Dezembro, publicada no Diário da Assembleia da República II Série A, n.º 55, de 22 de Dezembro de 2010.
(in: http://www.parlamento.pt)

1 comentário:

  1. os acordos ortográficos não são para se aprenderem, mas para se irem aprendendo. Na falta de paciência, e quando se trata de elaborar um documento mais "oficial" ou público, faça como eu, e recorra a este corrector gratuito na net, do Instituto de Linguística: http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=lince

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